
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Coma!

Anestesia, inércia, desapego, enfim... Já nem sei mais o que eu sinto...
Coma! É este o estado! É como tenho estado, sentido os meus sentidos. E eu sinto. Muito. Sinto muito...
Mas, é assim que se descobre o que é o amor de verdade... Anestesia, inércia, desapego, enfim...
Porque, quem espera, cansa!
terça-feira, 31 de maio de 2011
Redenção
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Às vezes, espero

Às vezes, gostaria que ninguém esperasse nada de mim.
Talvez, assim, pudesse fazer somente o que tenho que fazer...
Às vezes, gostaria de não esperar nada de ninguém.
Talvez, assim, pudessem não se preocupar em fazer nada por mim...
Não haveria anseios, nem expectativas.
Não precisaria palavras, nem justificativas.
E me vem à mente:
"Afeto o afeto, por querer sem querer..."
quarta-feira, 17 de março de 2010
Primeiros passos

Não sou o que sou.
Entendi. É um fato.
Nem cena, nem teatro.
Eu, só, me adapto.
E é aí que eu me rapto.
Não sei.
Não sou.
Estou.
Me vejo, eu mesma, a mim.
Não fecho os olhos,
Ou melhor, sim.
Abertos, lá dentro,
Enxergo e entendo
O início, o meio e o fim.
De onde veio?
A que está?
Pra onde vai?
Tudo depende de um passo.
Pra lá?
Pra cá?
Pra já!
Um passo pra perto de mim.
Não é assim?
quinta-feira, 11 de março de 2010
Dali, do tempo...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Cuidado com o que sai da sua boca

Manja aquele papo de "a palavra tem poder"?
É, tem...
Muito.
E é fato.
E é ponto.
Pacífico.
Em guerra...
De palavras
e meias palavras.
De dizeres e quase...
De quases e "deixa pra próxima".
Deixa pra próxima...
Quem sabe eu fale, ou , simplesmente, cale.
Já disse isso antes.
Já disse muitas coisas antes.
É o giro do gigante!
Redundâncias...
E reticências...
Há tempos em que o silêncio é que se ouve.
Ah, se meu silêncio falasse...
Todos os três pontinhos seriam findos... Pobrezinhos!
E eu faria questão de aniquilá-los: um a um.
No momento, só posso manter-me em reticências...
Benditas reticências!
No fim, não era nada disso que eu queria dizer... Olha as reticências aí, gente!
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Vivendo e aprendendo a jogar
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Roda, Gigante!
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
CATIVANTE CULTIVO
Quero fazer da vida uma grande seara,
Plantar e colher, me alimentar e distribuir...
E, do bom fruto, resgatar a melhor semente,
Plantar e colher, me alimentar e distribuir...
E, do fruto doente, salvar as sementes sadias,
Plantar e colher, me alimentar e distribuir...
E, do fruto morto, fazer semente, nutrir a terra,
Plantar e colher, me alimentar e distribuir...
Quero ser terra e semente,
Fruto e adubo,
Nutrir meu espírito,
Alimentar minha alma,
Saciar minha vida,
Crescer e frutificar.
E cativar cultivos...
E cultivar cativos.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Onde estou eu em mim?

Não quero mais sorrisos forçados
Pra esconder meu pranto não chorado.
Quero sorrir por sorrir
E chorar por chorar.
Não precisa motivo,
Nem, tampouco, sentido.
Só choro por choro
E riso por riso.
Não quero mais me esconder de mim,
Nem ser platéia do meu triste fim.
Não sei se estou perto
Ou se demoro a me encontrar.
Por agora, quero um canto,
Quem sabe, numa casa no campo?
Um recanto onde eu possa chorar
E fazer correr o meu pranto,
E poder gritar minha dor,
E colar meu rosto ao chão,
E clamar ao meu Criador
Por de lado a razão,
Rasgar meu peito e, então,
Encontrar sereno alívio,
Pra que, num próximo sorriso,
Esteja em mim
O que sou.
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Voltando...

Um dia, pensei que o palco seria meu único lugar e que atuar era minha única verdade.
Que passariam-se as épocas e eu permaneceria sempre lá, eternizando o tempo.
E o tempo, esse a quem eu perpetuava, me levou a outros tablados e me ensinou outras habilidades.
E me levou do palco...
Daquele que me recebia com os pés descalços e a alma desnuda.
Daquele que me amava e que eu amava, intensa, entregue, inteira...
Que me conhecia em centímetros, sentimentos, sentidos, instintos.
Que gozou meu riso e chorou meu pranto,
Que dançou meus passos e tocou meu canto,
Que me fez, me quis, me teve e me viu
Indo,
Partindo,
Sem olhar pra trás...
Na minha bagagem: experiência, retratos, história
E este amor, latente,
Doente,
Paciente...
Chega, tempo, de apagar as minhas vidas...
Chega, tempo, abrindo caminho para todas desfrutarem!
E leva de volta meu corpo, meu fogo, meu ego, meu eu
Devolve, entrega meu nexo, sexo, com plexo,
Anexo àquele que é meu.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Falar o quê?
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Doce vida! Shaná Tová Umetuká!
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Os dias seguintes...
Um dia, findo dia. Nada dura para sempre, mas sempre há os que seguem após ao que se faz presente em todos os outros.
Um dia após o outro, mas todos seguidos do um...
Um dia, outro dia... Dias seguintes...
Seguir em frente...
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Born Again at Sunrise
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
AMIGO$...

Caro amigo,
Caro? Por quê? Acaso tem preço a amizade?
Haveremos de contabilizar o afeto, percentualizar o carinho, calcular as lágrimas?
Caro? Por quê? Acaso tem preço a amizade?
Haveremos de contabilizar o afeto, percentualizar o carinho, calcular as lágrimas?
Teremos de financiar abraços, creditar sorrisos, cobrar conselhos?
Perdoe a minha infidelidade, querida lógica, mas, onde está você nesta história?
Se é preciso fazer cálculos para a amizade, terei de ir contra a minha companheira matemática e emburrecer minha razão!
Perdoe a minha infidelidade, querida lógica, mas, onde está você nesta história?
Se é preciso fazer cálculos para a amizade, terei de ir contra a minha companheira matemática e emburrecer minha razão!
E que reste, apenas, a habilidade de contar nos dedos aqueles a quem posso chamar amigos.
A estes, digo:
Caros, valoros, valiosos amigos!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
S(C)em palavras

De contra ao cantar do ditoso poeta
De encontro ao contrário da dita palavra
Calada, não muda
Só quieta, guardada
Aguada, aguda
Distante de tralha...
Pra quem bem entende
O que não se fala
Pingo é letra
Metade lhe basta
Segue, então, o que não foi dito
Calado, almejando, um dia, ser grito...
De encontro ao contrário da dita palavra
Calada, não muda
Só quieta, guardada
Aguada, aguda
Distante de tralha...
Pra quem bem entende
O que não se fala
Pingo é letra
Metade lhe basta
Segue, então, o que não foi dito
Calado, almejando, um dia, ser grito...
quinta-feira, 23 de julho de 2009
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Resgate

Procuro um poema.
Não sei.
Não vem.
Está lá.
Lá...
Onde é lá?
Tudo confuso.
Logo ali...
É tão longe.
Ou tão perto...
É, perto.
Placas indicam.
Não.
Placas alertam.
Proíbem.
Não posso chegar.
Não agora...
Foi avalanche.
Muita pedra.
Não sei.
Não vem.
Está lá.
Lá...
Onde é lá?
Tudo confuso.
Logo ali...
É tão longe.
Ou tão perto...
É, perto.
Placas indicam.
Não.
Placas alertam.
Proíbem.
Não posso chegar.
Não agora...
Foi avalanche.
Muita pedra.
Muito gelo.
O gelo derrete.
As pedras, quem tira?
Aguardo o resgate.
Está lá...
Não posso chegar.
Não agora...
Está lá...
Não posso chegar.
Não agora...
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